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Pesquisas & Informativos

Riscos Políticos, Crises Globais e Imprevistos Econômicos Deixam os Bancos mais Reticentes na Concessão de Crédito

 


As pressões políticas internas têm refletido internacionalmente nas operações comerciais das empresas. Os riscos políticos, como se pode ver no Mapa de Risco Político 2017, continuam sendo a maior preocupação para o ano. Entre as economias desenvolvidas, a Europa enfrentou inúmeras incertezas, principalmente após o Brexit. Nos Estados Unidos, depois das eleições, o mundo assiste a uma série de medidas do atual governo que demonstra forte tendência ao protecionismo, priorizando empresas americanas. Em alguns países da América Latina, permanece a crise econômica, instabilidade política e estatização de empresas privadas.
 
Os exemplos demonstram que o mundo pode viver nos próximos anos um prolongado período de desglobalização, um processo inverso do ocorrido de forma acentuada na década de 90, quando as políticas seguidas por países e empresas foram guiadas dentro de uma lógica em que as multinacionais podiam mudar de país, fomentando mais negócios. Desde então, é grande o número de multinacionais brasileiras que exportam e têm operações no Oriente Médio, África, Europa, EUA, Ásia, América Latina e Caribe. Agora, há uma tendência de inversão deste processo. Ou seja, reduzir a interdependência e a integração entre certas unidades ao redor do mundo, tipicamente Estados-nação.
 
Políticas estruturais, como medidas protecionistas para “defesa comercial”, podem trazer riscos às empresas. Essa transição, em que também vemos o aumento significativo do populismo, dificuldades de sucessão e a ameaça constante do terrorismo, compõem um panorama desafiador em 2017 para as empresas multinacionais, principalmente para aquelas que ainda ampliam negócios no exterior. Em 2015, de acordo com levantamento da escola de negócios Fundação Dom Cabral, 78% das multinacionais brasileiras aumentaram seus investimentos no exterior em alternativa ao baixo crescimento econômico do país.  
 
Os riscos políticos, as crises globais e os imprevistos econômicos, são responsáveis pelo aumento da inadimplência e atraso de pagamentos a fornecedores, além de deixarem os bancos ainda mais reticentes quanto à concessão do crédito. O seguro de crédito é uma alternativa competitiva para as operações comerciais das empresas no exterior e no mercado interno.
 
As organizações podem se beneficiar das coberturas do seguro, gerenciar os riscos de não pagamentos, minimizar perdas, bem como outros riscos de crédito, em ambientes de maior incerteza.
 
O seguro de crédito é um dos mecanismos de proteção e junto a ele é imprescindível que as corporações tracem uma estratégia robusta de longo prazo da sua exposição a riscos.